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O taping no pós-operatório imediato de cirurgia plástica

Postado em 08-12-2020

O taping compressivo é uma banda elástica de algodão com cola hipoalergênica, resistente à água, e que tem uma durabilidade longa após a aplicação. O uso no pós-operatório imediato (também chamado de intraoperatório) da cirurgia plástica é um complemento para potencializar resultados do procedimento.

Em uma cirurgia de lipoaspiração, por exemplo, há uma grande extensão de dano tecidual, com descolamento das camas da pele, gerando uma resposta inflamatória no local que sofreu esse dano. Assim forma-se tecido cicatricial desorganizado, ou seja, fibrose. O taping então deve ser utilizado juntamente das placas e malhas compressivas e com a atenção focada para a reabilitação fisioterapêutica.

Pensando assim, a fisioterapeuta Dra. Mariane Altomare criou essa forma de aplicação no pós-operatório imediato, dentro do bloco cirúrgico, para minimizar as complicações da cirurgia. Isso proporciona ao paciente uma recuperação mais rápida e eficaz.

A técnica consiste em aplicação com 100% de tensão do taping. Quanto mais tensão for gerada,  mais compressão será feita na pele. A ideia então é comprimir a região para diminuir esse espaço onde será formado esse tecido cicatricial ou fibrose. Assim vamos controlar a inflamação.

O  taping no pós-operatório imediato pode beneficiar no tratamento de equimoses, seromas, edemas e fibroses. E a aplicação pode ser feita em cirurgias diversas, como ritidoplastias, lipos, próteses de mama, abdominoplastias, entre outras.

Mas ATENÇÃO: a aplicação da compressão de forma errada pode gerar bolhas, garrotes, marcas, fibroses e aderências que depois serão difíceis de tratar. O procedimento pode parecer simples, mas deve ser realizado por um profissional fisioterapeuta responsável pelo pós-operatório.