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Seroma: o que é e como eliminar

Postado em 06-01-2021

Se você já fez cirurgia já deve ter ouvido falar sobre seroma, né?

Devemos entender que ele tem características clínicas diferentes do inchaço. Por isso, não pode ser tratado com drenagem linfática. No ato cirúrgico, há um grande descolamento de tecidos. Com esse descolamento e com a retirada de gordura, um espaço é criado. E esse vazio que pode ser preenchido com seroma, fibrose e edema.

Se conseguimos detectar o seroma em fases iniciais, podemos fazer com que ele seja reabsorvido com o uso de placas, malhas e bandagens contensivas.
Mas, se não for detectado a tempo e a quantidade for significativa, o paciente pode sentir dor. A solução, então, vai ser a punção, que deve ser feita pelo médico responsável.

Se isso não for feito, o seroma poderá ser envolto por uma cápsula rígida que é produzida pelo próprio organismo, em forma de defesa. Então, não devemos realizar técnicas agressivas que descolem mais a região, como a
endermologia, por exemplo.

Os equipamentos que sejam pró-inflamatórios, como o ultrassom,
também não são indicados, pois estimulam o processo de cicatrização – que já é naturalmente hiperestimulado. Menos ainda os que ativam a produção de colágeno, como a radiofrequência, porque isso pode causar ainda mais formação de cápsula.

Podemos ver, então, que mais uma vez a equipe interdisciplinar, de médico e fisioterapeuta, se faz necessária para que tudo ocorra de forma segura e tranquila.

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